PRA COMEÇAR

Hoje, ser autêntico no branding vai além de só falar a verdade; é sobre surpreender. É aquele “uau” que ninguém viu chegando, mas que faz todo sentido vindo da sua marca. Em um mercado cheio de campanhas iguais e discursos que parecem saídos da mesma cartilha, o que realmente pega o público de jeito é o inesperado. É aquela marca que tem personalidade própria e não soa como o resto, sabe? Mas ser diferente de verdade exige coragem: é olhar pra quem você é e usar isso pra trazer algo que desafia a expectativa, mas que, no fim, conecta.

Sabe quando algo parece, à primeira vista, estranho, mas depois te faz pensar “caramba, nunca tinha olhado por esse ângulo, mas é genial”? Esse é o papel da autenticidade inesperada: provocar uma pausa, gerar curiosidade, e depois fazer o público conectar os pontos. Não é sobre seguir o manual do "isso é a cara da marca". É sobre criar uma tensão saudável entre o que as pessoas acham que esperam de você e o que você entrega, mas de um jeito que faz sentido. É o que vimos em collabs como a Lacoste com Minecraft, que, de cara, pode soar improvável, mas que juntou dois universos de forma única, explorando criatividade e legado de ambos. E isso não vale apenas para as grandes marcas: 83% dos proprietários de empresas que utilizam o marketing de influência, uma das formas mais populares para collabs, afirmam que essa estratégia contribuiu para o crescimento de seus negócios. 

E aí entra uma diferença importante: originalidade e autenticidade. Originalidade é fazer algo novo a qualquer custo. Autenticidade é fazer algo que tem a ver com o que você acredita, mesmo que de um jeito que ninguém espera. Em um mercado cheio de "blanding", onde tudo parece igualzinho, marcas autênticas não têm medo de causar aquele estranhamento bom que chama atenção e faz o público refletir. Não é só sobre ser diferente; é sobre ser verdadeiro e deixar isso claro de um jeito que ninguém viu antes.